As plataformas digitais e o futuro do trabalho
Uma das principais transformações verificadas no mundo do trabalho na última década foi o surgimento de plataformas digitais de trabalho online. O presente relatório centra-se em plataformas baseadas na web, em que as empresas e outros clientes podem externalizar tarefas por meio de um convite aberto a mão-de-obra vasta e flexível («crowd», ou seja, «multidão»), geograficamente dispersa pelo mundo. A tradução do relatório para português foi realizada e gentilmente cedida pelo Escritório da OIT em Portugal. Com isso, o texto pode conter variação de vocábulos.
O relatório apresenta um dos primeiros estudos comparativos das condições de trabalho em cinco grandes plataformas de microtarefas com presença mundial. Baseia-se num inquérito do BIT a 3 500 pessoas residentes em 75 países espalhados pelo mundo e em outros estudos qualitativos. Documenta as características dos trabalhadores e das trabalhadoras das plataformas digitais, o tipo de trabalho que executam, as suas motivações e a perceção que têm desta forma de trabalho, identificando igualmente semelhanças e diferenças entre os trabalhadores do Norte e os trabalhadores do Sul a nível mundial.
O relatório analisa as condições de trabalho nessas plataformas de microtarefas, incluindo remuneração, oferta de trabalho, intensidade do trabalho, rejeições e não pagamento, comunicação do trabalhador com os clientes e os gestores da plataforma, proteção social, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e perspetivas de desenvolvimento profissional.
O relatório mostra que, embora as plataformas digitais de trabalho ofereçam várias oportunidades, também existem algumas desvantagens. Neste contexto, o relatório analisa as diferentes iniciativas lançadas para melhorar as condições de trabalho, incluindo o Código de Conduta do Crowdsourcing redigido pelo IG Metall e pelas plataformas de crowdsourcing alemãs. O relatório recomenda 18 princípios para garantir um trabalho digno nas plataformas digitais.
O relatório analisa as condições de trabalho nessas plataformas de microtarefas, incluindo remuneração, oferta de trabalho, intensidade do trabalho, rejeições e não pagamento, comunicação do trabalhador com os clientes e os gestores da plataforma, proteção social, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e perspetivas de desenvolvimento profissional.
O relatório mostra que, embora as plataformas digitais de trabalho ofereçam várias oportunidades, também existem algumas desvantagens. Neste contexto, o relatório analisa as diferentes iniciativas lançadas para melhorar as condições de trabalho, incluindo o Código de Conduta do Crowdsourcing redigido pelo IG Metall e pelas plataformas de crowdsourcing alemãs. O relatório recomenda 18 princípios para garantir um trabalho digno nas plataformas digitais.