Diretor-geral da OIT condena a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia

“A OIT tem o dever de mostrar sua solidariedade com o governo, os trabalhadores e os empregadores da Ucrânia e de se juntar ao resto do sistema das Nações Unidas para fornecer-lhes toda a assistência possível”, disse Guy Ryder.

Notícias | 3 de Março de 2022
© Aurel Obreja / UN Women

GENEBRA (Notícias da OIT) – O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Guy Ryder, condenou hoje “o ataque não provocado e injustificado da Federação Russa contra a Ucrânia, em desrespeito ao direito internacional, e a contínua perda de vidas humanas e o imenso sofrimento que este ataque está infligindo ao povo da Ucrânia.”

Guy Ryder juntou-se à Assembleia Geral das Nações Unidas para deplorar nos termos mais firmes a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia e exigir a cessação imediata do uso da força e a retirada incondicional de todas as suas forças militares do território da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionais reconhecidas.

“Este está entre os capítulos mais sombrios da história secular da OIT e um repúdio brutal à missão de nossa organização de promover a paz por meio da justiça social. Os responsáveis pela agressão sabem muito bem que entre suas primeiras vítimas estarão os trabalhadores e que a devastação de empregos, empresas e meios de subsistência será massiva e durará muitos anos”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que por causa das ações da Federação Russa o mundo está enfrentando a maior crise global de paz e segurança dos últimos anos, e que o ataque à Ucrânia desafia todo o sistema multilateral.

“A OIT tem o dever de mostrar sua solidariedade com o governo, os trabalhadores e os empregadores da Ucrânia e de se juntar ao resto do sistema da ONU para fornecer-lhes toda a assistência possível. À nossa repulsa e indignação como testemunhas horrorizadas dos acontecimentos que se desenrolam na Ucrânia, devemos acrescentar a determinação de agir de forma prática para acabar com eles. Os objetivos perseguidos por meio da agressão e da violação dos direitos humanos não devem prevalecer. Nossa responsabilidade é cumprir nossas obrigações com o povo ucraniano”, concluiu Ryder.