#NãoAoTrabalhoInfantil
#ParaguaiSemTrabalhoInfantil, um apelo para uma ação conjunta
Autoridades governamentais, representantes de empregadores, trabalhadores e organismos internacionais reuniram-se para abordar os principais desafios que persistem sobre o trabalho infantil no país e apresentar uma nova campanha de comunicação com o objetivo de sensibilizar sobre o tema.
Assunção, Paraguai - No âmbito de uma nova comemoração do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, foi lançada no dia 12 de junho, a campanha nacional #ParaguaiSemTrabalhoInfantil, liderada pelo Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MTESS) e pela Comissão Nacional do Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Prevenção do Trabalho Infantil (CONAETI), com o apoio da OIT, por meio de sua Assessoria para o Cone Sul da América Latina e do Projeto de Cooperação Sul-Sul Algodão com Trabalho Decente.
A campanha de comunicação inclui diversas ações,nas redes sociais e na mídia para a divulgação de mensagens de conscientização sobre o trabalho infantil no Paraguai, em especial o trabalho em cadeias produtivas, suas consequências para as crianças e adolescentes.
Após a cerimônia de lançamento, foi realizado o Seminário Internacional “Políticas e ações para a prevenção e erradicação do trabalho infantil em tempos de pandemia”, onde cem pessoas puderam conhecer as iniciativas do Paraguai e do Brasil, para a prevenção e eliminação do trabalho infantil.
A ministra do MTESS, Carla Bacigalupo, apresentou as principais ações do Ministério para a prevenção e erradicação do trabalho infantil e a proteção ao trabalho do adolescente, e apontou os principais desafios que persistem no país.
“Queremos conscientizar e educar, entender as causas e consequências do trabalho infantil, entender que temos que nos unir em uma consciência massiva e sustentada em ações concretas”, disse a ministra Bacigalupo.
Por sua vez, Fabio Bertranou, diretor do Escritório da OIT para o Cone Sul da América Latina, destacou que: “Estamos diante de um grande desafio. A pandemia prejudica o progresso dos últimos anos.
Ainda ontem foi apresentado o relatório conjunto da OIT e do UNICEF, que mostra que a tendência de redução do trabalho infantil, em todo o mundo estagnou, pela primeira vez, nas últimas duas décadas”.
“A pandemia fez com que se intensificasse a presença de crianças trabalhando nas ruas, estão vendendo algo, limpando para-brisas ou pedindo moedas, situação altamente vulnerável”, disse Teresa Martínez, ministra do Ministério da Criança e do Adolescente (MINNA), como palestrante convidada.
No âmbito do diálogo social e do compromisso do tripartismo, o evento contou com a presença de Sonia Fleitas, representante da UIP junto à CONAETI, e Graciela Congo, da CUT-A, que apresentou o papel das organizações empregadores e de trabalhadores para combater o trabalho infantil.
Do Brasil, participou Francisco Coullanges Xavier, analista Técnico de Políticas Sociais do Ministério da Cidadania do Brasil, que apresentou a experiência do país para a eliminação do trabalho infantil no marco da pandemia da COVID-19.
Sobre o projeto Algodão com Trabalho Decente, do Programa de Cooperação Sul-Sul, Fernanda Barreto, coordenadora do Programa, destacou a importância dos esforços regionais no combate ao trabalho infantil nas cadeias de valor, onde existe um alto índice de risco: “Há uma grande preocupação por parte de todas as organizações internacionais, sobre o impacto econômico da pandemia que leva ao trabalho infantil. Proteger os avanços contra o trabalho infantil durante a crise exige estratégias interdependentes das pessoas, para não deixar ninguém para trás, tais como: prevenção efetiva, identificação e localização de crianças e adolescentes trabalhadores e o resgate de seus direitos e de suas famílias ”.
A campanha de comunicação inclui diversas ações,nas redes sociais e na mídia para a divulgação de mensagens de conscientização sobre o trabalho infantil no Paraguai, em especial o trabalho em cadeias produtivas, suas consequências para as crianças e adolescentes.
Após a cerimônia de lançamento, foi realizado o Seminário Internacional “Políticas e ações para a prevenção e erradicação do trabalho infantil em tempos de pandemia”, onde cem pessoas puderam conhecer as iniciativas do Paraguai e do Brasil, para a prevenção e eliminação do trabalho infantil.
A ministra do MTESS, Carla Bacigalupo, apresentou as principais ações do Ministério para a prevenção e erradicação do trabalho infantil e a proteção ao trabalho do adolescente, e apontou os principais desafios que persistem no país.
“Queremos conscientizar e educar, entender as causas e consequências do trabalho infantil, entender que temos que nos unir em uma consciência massiva e sustentada em ações concretas”, disse a ministra Bacigalupo.
Por sua vez, Fabio Bertranou, diretor do Escritório da OIT para o Cone Sul da América Latina, destacou que: “Estamos diante de um grande desafio. A pandemia prejudica o progresso dos últimos anos.
Ainda ontem foi apresentado o relatório conjunto da OIT e do UNICEF, que mostra que a tendência de redução do trabalho infantil, em todo o mundo estagnou, pela primeira vez, nas últimas duas décadas”.
“A pandemia fez com que se intensificasse a presença de crianças trabalhando nas ruas, estão vendendo algo, limpando para-brisas ou pedindo moedas, situação altamente vulnerável”, disse Teresa Martínez, ministra do Ministério da Criança e do Adolescente (MINNA), como palestrante convidada.
No âmbito do diálogo social e do compromisso do tripartismo, o evento contou com a presença de Sonia Fleitas, representante da UIP junto à CONAETI, e Graciela Congo, da CUT-A, que apresentou o papel das organizações empregadores e de trabalhadores para combater o trabalho infantil.
Do Brasil, participou Francisco Coullanges Xavier, analista Técnico de Políticas Sociais do Ministério da Cidadania do Brasil, que apresentou a experiência do país para a eliminação do trabalho infantil no marco da pandemia da COVID-19.
Sobre o projeto Algodão com Trabalho Decente, do Programa de Cooperação Sul-Sul, Fernanda Barreto, coordenadora do Programa, destacou a importância dos esforços regionais no combate ao trabalho infantil nas cadeias de valor, onde existe um alto índice de risco: “Há uma grande preocupação por parte de todas as organizações internacionais, sobre o impacto econômico da pandemia que leva ao trabalho infantil. Proteger os avanços contra o trabalho infantil durante a crise exige estratégias interdependentes das pessoas, para não deixar ninguém para trás, tais como: prevenção efetiva, identificação e localização de crianças e adolescentes trabalhadores e o resgate de seus direitos e de suas famílias ”.