COVID-19: América Latina e Caribe
Mesa virtual de diálogo da OIT: Desafios do mundo pós-COVID-19 envolvem mudanças estruturais no emprego
A reconstrução dos mercados de trabalho na América Latina após a pandemia, as prioridades de ação e os principais desafios a serem enfrentados foram temas de uma conversa virtual convocada pela OIT com organizações internacionais e representantes de trabalhadores e de empregadores. O vídeo desta reunião já está disponível (em espanhol).
Lima - A OIT organizou hoje uma conversa virtual para discutir a reconstrução dos mercados de trabalho que foram devastados pelo impacto da pandemia da COVID-19, considerando a necessidade de enfrentar uma realidade com mais pobreza, mais desigualdade e menos empregos
"Todos os países sofrerão impactos trabalhistas e socioeconômicos muito graves. Discutir que tipos de políticas podem ser adotados para o retorno seguro ao trabalho e a construção do mundo pós-COVID-19 é a razão dessa mesa de diálogo", disse Vinícius Pinheiro, diretor da OIT para a América Latina e o Caribe, ao abrir a sessão de diálogo.
A mesa de diálogo virtual da OIT reuniu como panelistas: Mario Cimoli, secretário-executivo adjunto da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Ana Maria Rodriguez-Ortiz, vice-Presidente de Setores e Conhecimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maria Isabel León, Presidente da Confederação Nacional de Instituições Empresariais Privadas (CONFIEP) do Peru, e Bárbara Figueroa, líder da CSA e Presidente da Unidade Central de Trabalhadores (CUT) do Chile.
O tema do debate foi a “Reativação produtiva com trabalho decente”, em uma época em que vários países estão adotando medidas para reabrir economias e sociedades progressivamente após mais de dois meses que marcaram um antes e um depois para os mercados de trabalho.
Os participantes do painel concordaram que a região tem uma dívida remanescente em matéria de questões trabalhistas, pois apresenta desemprego e alta informalidade, com baixa produtividade e déficits persistentes no trabalho decente, que pioraram após o impacto da pandemia.
O desafio é buscar um mundo do trabalho "diferente" e isso implica identificar mudanças estruturais, afirmou Pinheiro, que considerou que na região será necessário colocar em prática o "realismo inteligente".
Durante a conversa, houve consenso sobre a necessidade de buscar uma mudança efetiva no modelo atual para mitigar o impacto da crise e promover uma adaptação para "um mundo muito transformado" e, em todos os casos, o diálogo social desempenhará um papel fundamental na busca de estratégias consensuais.
O convite para essa conversa virtual destacou o objetivo de intercâmbio de opiniões sobre alternativas para:
a) garantir um retorno seguro ao trabalho;
b) promover emprego produtivo e trabalho decente;
c) proteger e reativar o tecido produtivo e estimular o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável;
d) fortalecer e garantir a sustentabilidade dos sistemas de proteção social;
e) promover a aplicação das Normas Internacionais do Trabalho (ILS) e o diálogo social.
As mesas virtuais de diálogo regional são convocadas pela OIT para tratar de vários aspectos do impacto causado pela pandemia da COVID-19 no mundo do trabalho. Este é o terceira realizada desde que as medidas de isolamento social começaram em meados de março.
"Todos os países sofrerão impactos trabalhistas e socioeconômicos muito graves. Discutir que tipos de políticas podem ser adotados para o retorno seguro ao trabalho e a construção do mundo pós-COVID-19 é a razão dessa mesa de diálogo", disse Vinícius Pinheiro, diretor da OIT para a América Latina e o Caribe, ao abrir a sessão de diálogo.
A mesa de diálogo virtual da OIT reuniu como panelistas: Mario Cimoli, secretário-executivo adjunto da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Ana Maria Rodriguez-Ortiz, vice-Presidente de Setores e Conhecimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maria Isabel León, Presidente da Confederação Nacional de Instituições Empresariais Privadas (CONFIEP) do Peru, e Bárbara Figueroa, líder da CSA e Presidente da Unidade Central de Trabalhadores (CUT) do Chile.
O tema do debate foi a “Reativação produtiva com trabalho decente”, em uma época em que vários países estão adotando medidas para reabrir economias e sociedades progressivamente após mais de dois meses que marcaram um antes e um depois para os mercados de trabalho.
Os participantes do painel concordaram que a região tem uma dívida remanescente em matéria de questões trabalhistas, pois apresenta desemprego e alta informalidade, com baixa produtividade e déficits persistentes no trabalho decente, que pioraram após o impacto da pandemia.
O desafio é buscar um mundo do trabalho "diferente" e isso implica identificar mudanças estruturais, afirmou Pinheiro, que considerou que na região será necessário colocar em prática o "realismo inteligente".
Durante a conversa, houve consenso sobre a necessidade de buscar uma mudança efetiva no modelo atual para mitigar o impacto da crise e promover uma adaptação para "um mundo muito transformado" e, em todos os casos, o diálogo social desempenhará um papel fundamental na busca de estratégias consensuais.
O convite para essa conversa virtual destacou o objetivo de intercâmbio de opiniões sobre alternativas para:
a) garantir um retorno seguro ao trabalho;
b) promover emprego produtivo e trabalho decente;
c) proteger e reativar o tecido produtivo e estimular o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável;
d) fortalecer e garantir a sustentabilidade dos sistemas de proteção social;
e) promover a aplicação das Normas Internacionais do Trabalho (ILS) e o diálogo social.
As mesas virtuais de diálogo regional são convocadas pela OIT para tratar de vários aspectos do impacto causado pela pandemia da COVID-19 no mundo do trabalho. Este é o terceira realizada desde que as medidas de isolamento social começaram em meados de março.